
Raquel Aranha iniciou os estudos de Violino Barroco nos Festivais Internacionais de Música Antiga de Juiz de Fora (com Luis O. Santos) e de Curitiba (com Manfred Kraemer), com os quais participou de projetos de orquestra no Brasil e no exterior. Foi membro da “Armonico Tributo”, da “Orquestra Barroca do Mercosul”, da “Orquestra Barroca do Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga”, da “Den Haag Baroque Orchestra”, da Orquestra Barroca da Casa da Música (Porto – Portugal), da orquestra da “Academia Barroca Europeia de Ambronay” na França em 2004 (dirigida por Christophe Rousset), e em 2005 foi spalla dos segundos violinos (sob a direção de William Christie). Participou de inúmeros concertos em grupos de câmera em Portugal, Espanha, Holanda, Suécia, França, Alemanha e Coréia do Sul.
Em 2006 concluiu o Bacharelado em Violino Barroco no Conservatório Real de Haia (Holanda) onde foi aluna de Ryo Terakado. A partir de 2004 estudou também Dança Barroca sob orientação de Maria Angard Gaur (Holanda, 2004 – 2006), Christine Bayle (França, 2005 – 2006), Cecília Gracio Moura (2005 – 2006, 2014 – 2015), Ana Yepes (2014 – 2015) e Guillaume Jablonka (2014 – 2015).
Vem oferecendo diversos cursos de Dança Barroca nos principais eventos de música antiga do país – Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora (2007 – 2012), Semana de Música Barroca da UFMG (2008/2009), Encontro de Música Antiga de Olinda (desde 2009), Oficina de Música de Curitiba (2010/2011), II Colóquio de Música Antiga da UFG (2013) bem como promoveu cursos e/ou palestras em diversas universidades brasileiras (UNICAMP, UNICSUL, UEA, UDESC, USP, UNESP, UFPE, UFPR, UFRJ, UFU, UFG e UNB). Juntamente com Osny Fonseca, apresentou o projeto Les Plaisirs du Roi, danzas de la corte no Uruguai (Universidad Católica do Uruguai – Montevideu, Colonia Del Sacramento e Punta Del Este), o qual foi realizado também no I Festival de Música Barroca de Alcântara (Dezembro de 2011).
É uma das fundadoras do Grupo Ibero-Americano de Estudos de Danças Antigas (BR/PT), que se apresentou no I Encontro de Jovens Musicólogos em Lisboa, em 2012.
Em 2012 concluiu o curso de “Musicología para la Protección y Difusión del Patrimonio Artístico Iberoamericano”, realizado na Real Academia de Bellas Artes de San Fernando (Madri). Como parte dos seus interesses sobre artes, cursou as atividades de Calligraphie e Enluminure oferecidas pelos Archives Nationales – Paris (2014 – 2015).
Em 2016, ao lado de Ana Teixeira, Clara Couto e Osny Fonseca, organizou e realizou o projeto “Sentidos do Barroco: outras direções, outras lógicas, outros gestos” no Centro de Pesquisa e Formação do SESC / SP (projeto que integrou o Festival FranceDance 2016).
Desde 2016 idealizou conjuntamente com Clara Couto e Osny Fonseca o grupo de estudo e prática em danças antigas “Passos do Barroco” (www.passosdobarroco.com).
Nos estudos acadêmicos, em 2010 concluiu o Mestrado em Musicologia na UNICAMP, sob
orientação de Paulo M. Kühl, onde desenvolveu pesquisas sobre os balés nas Óperas
Portuguesas do século XVIII.
Em 2016 defendeu o Doutorado na mesma universidade sobre o ballet en action de Jean-
Georges Noverre, o qual incluiu pesquisas sob orientação de Raphaëlle Legrand
(Sorbonne/Paris IV) em 2014-2015.
Desde 2017 é colaboradora no Centro de Documentação Musical do Vale do Paraíba,
coordenado pelo Dr. Paulo Castagna (UNESP/SP), sediado no Parque Vicentina Aranha (São José dos Campos). O CDMVP recebe acervos musicais de personalidades artísticas da cidade e da região do Vale que atuaram como instrumentistas e/ou maestros e/ou compositores. Seus acervos passam por higienização, e posterior digitalização e catalogação.